Photobucket

Bem Vindo!

Review Endgame-Megadeth

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Endgame é o 19º álbum da banda e já a algum tempo que chegou às lojas, mas como para mim foi um dos álbuns que marcou 2009 decidi fazer uma review para esmiuçar (que agora está na moda usar esta palavra) o trabalho de Dave Mustaine e companhia.

Há que realçar a facilidade com que a banda edita novos trabalhos havendo mais ou menos o intervalo de 1 ano de álbum para álbum ou até alguns meses. Mas não é disso que vou falar (ou escrever).

Endgame sucede a United Abominations e enquadra-se na fase pós-acidente que quase ia acabando com a carreira artística de um dos maiores génios do Metal, mais propriamente do Thrash Metal. E apesar de já ter sido criado debaixo da presidência Obama, parece que as questões políticas continuam a marcar presença no quotidiano literário dos Megadeth.

Musicalmente, o quarteto norte-americano não surpreende nem desilude. Igual a si próprio, destila um punhado de temas, quase todos relativamente curtos, rápidos, pesados, verdadeiramentethrashados”, à boa maneira que os Megadeth nos habituaram e com momentos para todos os gostos. Isto é, se em determinados momentos parece que os Megadeth vão regressar, definitivamente, ao seu passado memorável, noutros é à sua fase menos produtiva que vão beber influências. E na ausência de grandes malhas, daquelas imortais que o colectivo já conseguiu escrever, quem sobressai é o trabalho das guitarras, quer ao nível rítmico (com o guitarrista Christopher Broderick que substitui Glen Drover que saiu da banda para se concentrar mais na família) quer ao nível dos duelos em solos monstruosos! Então o final de “1,320”’ é verdadeiramente assombroso! The Hardest Part Of Letting Go… Sealed With A Kiss (mantendo a velha tradição de um titulo com reticências) é a balada (ou semi-balada) do álbum e também ela a recordar os momentos áureos do Thrash Metal, lá por volta dos anos 80. Trata-se de um momento de pura sensibilidade e muito bem criado estranhamente circundado por um rodopio quase ciclónico de riffs desenfreados. Curiosamente, a partir desta balada, o ritmo abranda até ao final mas acentua-se o peso que chega a atingir proporções claustrofóbicas. Apesar de ser um álbum que agrada fica sempre a sensação que o colectivo fica muito aquém do que já fez, mas mesmo assim um dos melhores álbuns de Megadeth e até do ano de 2009 que está quase no fim!

Nota: 9,8/10


Review: Duarte Costa

0 comentários:

Photobucket